Todos ambicionamos uma vida melhor, e esta vontade é, desde sempre, um dos maiores impulsionadores do desenvolvimento humano, social e económico, pelo que se conseguirmos encontrar aquilo que precisamos no nosso território, temos uma solução de sucesso.
A responsabilidade de «encontrar» também é nossa, e o que se deteta como tendência é que a comunidade em si seja um meio fértil para a concretização de objetivos comuns, que também nos empodera individualmente e melhora mesmo efetivamente os nossos dias.
Também em Coimbra, assistimos a uma mobilização para a participação cívica, de que são exemplos cada vez mais quem habita e vive a cidade é chamado a elaborar, colaborar e participar em ações de rápida implementação, de baixo custo, para que se tenha uma intervenção ativa no processo de planeamento urbano e voz nas decisões que afetam a sua comunidade.
Estamos perante vontades e ações de urbanismo tático, como é exemplo a iniciativa “Geração Coolectiva”, o movimento “Eu também!” ou a página “Coimbra Futuro Possível”, que muitas vezes se fazem valer de meios e tecnologias simples e acessíveis, para rapidamente criar soluções criativas e eficazes, que não dependem de recursos ao alcance de poucos.
E a melhor parte é que estes projetos podem, caso as entidades estejam atentas, servir como meio de avaliação de uma intervenção antes mesmo de investir recursos significativos em implementações definitivas.
Aquilo que se anseia para a rua, para o bairro, são mais áreas verdes, mais ciclovias, mais áreas de lazer sem carros, mais serviços de proximidade, espaço público melhor cuidado, simplificando: soluções para viver melhor a cidade. E assim, de forma orgânica, estaremos a fazer por nos aproximar do conceito “da cidade dos 15 minutos”, que nos permite viver numa zona urbana em que seja para trabalhar, fazer compras, ir um parque ou ter acesso a serviços essenciais, idealmente a pé, de transportes públicos, ou de outras formas de mobilidade suave, precisamos apenas de 15 minutos de deslocação.
E aquilo que facilmente se percebe é que também a engenharia e a arquitetura são parceiras valiosos neste desenvolvimento, com projetos de intervenções urbanas para criar espaços mais agradáveis e inclusivos, orientação técnica e planeamento para a criação de infraestruturas mais sustentáveis como comunidades energéticas e sistemas de recolha de águas da chuva, depósitos de materiais de construção para reutilização, é a Construção de Soluções.
Estamos perante uma Coimbra ambiciosa e criativa, capaz de atrair e potenciar talento, um meio fértil para quem pensa e quem faz. Cada vez melhor porque é mais cidade, mais capaz no apoio social, porque é inspiradora!
Rita Januário, TUU, Coordenadora do departamento de Marketing, Comunicação e Novos Negócios
